Nesta sexta-feira 2, manifestação organizada pelo movimento negro acontece no Largo da Batata, zona oeste da capital; manifestantes levam faixas pedindo a saída de Temer e gritam "nem recatada e nem do lar, a mulherada está na rua pra lutar", "fora Temer" e "não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar"; segundo o Jornalistas Livres, há 3 mil pessoas no local; outros atos contra o governo acontecem em diversas capitais do País, como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Recife e Salvador
Manifestação contra o presidente Michel Temer e em defesa dos direitos das mulheres e dos negros, especialmente as mulheres negras, ocorre hoje (2) no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista. O ato foi organizado por diversos coletivos e organizações ligados ao movimento negro.
Os manifestantes se reúnem desde as 18h no local, com faixas pedindo a saída de Temer. O grupo grita "
nem recatada e nem do lar, a mulherada está na rua pra lutar", "
fora Temer" e "
não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar".
Representante do Núcleo Impulsor de São Paulo da Marcha de Mulheres Negras, Luka Franca, disse que o ato de hoje tem o objetivo de "
denunciar o caráter racista do golpe", dizendo que há uma série de decisões que Temer vem tomando nesse sentido, como acabar com setores do Ministério da Saúde que pensam políticas de saúde para a população negra.
Luka diz que há questões como o genocídio da juventude negra, o alto índice de violência contra as mulheres, principalmente contra as mulheres negras. "
Por conta disso, achamos que era importante frisar que o golpe, para além do golpe político como ele está colocado, ele é um golpe racista", disse Luka. "
Para nós, a única saída possível para o golpe é o povo decidir. Nós não vamos aceitar um presidente imposto pela Casa Grande desse país". Por:
Camila Boehm / Repórter da
Agência Brasil
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