SALVADOR / Grupo faz protesto contra Michel Temer na região do Iguatemi; veja fotos
Manifestantes seguem em passeata até a Avenida Paralela; três mil pessoas são esperadas
Um grupo de manifestantes se reuniu na região do Iguatemi, na tarde desta sexta-feira (2), para protestar contra o governo do presidente Michel Temer. Munidos de faixas e cartazes, os integrantes entoavam gritos de “Fora Temer” e “Fora golpistas”. A estimativa dos organizadores é que três mil pessoas devam participar do ato. Eles seguem em passeata até a Avenida Paralela.
A manifestação foi convocada por grupos como União da Juventude Socialista, Quizomba e a União Nacional dos estudantes, entre outros. “A população brasileira percebeu que, de fato, se trata de um golpe. Ficou explícito que a presidenta Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Até mesmo alguns senadores que votaram pela cassação, reconheceram que não existiu crime. Condenaram uma inocente”, disse o ativista Walter Takemoto, um dos organizadores do protesto, ao Varela Notícias.
A estudante de artes visuais na UFBA, Marcela Carvalho, 23 anos, também comentou o protesto. “A nossa democracia foi ferida. Esse governo tem uma proposta ideológica que não contempla trabalhadores e estudantes. Tivemos direitos cortados. A UFBA está sofrendo um corte de 50% das verbas. Isso coloca a questão da educação em jogo, além da privatização das universidades”, afirmou.
O estudante de economia Rodrigo Coutinho, 23 anos, reclamou dos “conchavos” entre os políticos. “A importância é mostrar que os acordos feitos entre políticos não se traduzem na vontade do povo. É o momento de mostrar a nossa visão contrária ao que aconteceu”, protestou.
O estudante Rafael Borgone, de 26 anos, diretor da União Nacional dos Estudantes, afirmou que o Brasil sofreu um golpe. “No momento em que uma presidenta é julgada sem prova de crime, qualquer cidadão brasileiro corre o risco de sofrer algo semelhante. Tivemos uma presidenta eleita com 54 milhões de votos, independentemente de criticas ou elogios ao seu governo”, ponderou.
Um novo protesto também foi convocado para o próximo domingo (4), no Campo Grande, e outra para o dia 7 de Setembro. “O objetivo é mostrar para Salvador e para o resto do país que o Brasil vai parar se Dilma não voltar”, completou Walter. Por: Varela Notícias / Fernanda Luna e Henrique Brinco
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| Manifestantes lotam as ruas de Salvador contra o governo Temer. Foto: Sayonara Moreno/ Agência Brasil |
A manifestação foi convocada por grupos como União da Juventude Socialista, Quizomba e a União Nacional dos estudantes, entre outros. “A população brasileira percebeu que, de fato, se trata de um golpe. Ficou explícito que a presidenta Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Até mesmo alguns senadores que votaram pela cassação, reconheceram que não existiu crime. Condenaram uma inocente”, disse o ativista Walter Takemoto, um dos organizadores do protesto, ao Varela Notícias.A estudante de artes visuais na UFBA, Marcela Carvalho, 23 anos, também comentou o protesto. “A nossa democracia foi ferida. Esse governo tem uma proposta ideológica que não contempla trabalhadores e estudantes. Tivemos direitos cortados. A UFBA está sofrendo um corte de 50% das verbas. Isso coloca a questão da educação em jogo, além da privatização das universidades”, afirmou.
O estudante de economia Rodrigo Coutinho, 23 anos, reclamou dos “conchavos” entre os políticos. “A importância é mostrar que os acordos feitos entre políticos não se traduzem na vontade do povo. É o momento de mostrar a nossa visão contrária ao que aconteceu”, protestou.
O estudante Rafael Borgone, de 26 anos, diretor da União Nacional dos Estudantes, afirmou que o Brasil sofreu um golpe. “No momento em que uma presidenta é julgada sem prova de crime, qualquer cidadão brasileiro corre o risco de sofrer algo semelhante. Tivemos uma presidenta eleita com 54 milhões de votos, independentemente de criticas ou elogios ao seu governo”, ponderou.
Um novo protesto também foi convocado para o próximo domingo (4), no Campo Grande, e outra para o dia 7 de Setembro. “O objetivo é mostrar para Salvador e para o resto do país que o Brasil vai parar se Dilma não voltar”, completou Walter. Por: Varela Notícias / Fernanda Luna e Henrique Brinco
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