MUNDO / Homem morre após se automedicar com cloroquina
Um homem na faixa dos 60 anos no estado do Arizona, nos Estados Unidos, morreu após usar sem orientação médica a cloroquina, usada para o tratamento de malária, lúpus e atrite, em uma aparente tentativa de se tratar da covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus.
A sua esposa, que também se automedicou com a cloroquina, segue internada no Hospital Banner Health, segundo informações da CNN.O medicamento ganhou as manchetes na última semana por ser uma possível alternativa para ajudar pacientes da covid-19. Algumas pesquisas iniciais apostam que a cloroquina pode ser útil contra o novo coronavírus. Mas seu uso ainda precisa de testes e querer cuidados.
O Hospital reforçou que a automedicação é perigosa e que remédios e produtos caseiros não devem ser usados para tratar ou prevenir esse novo vírus.
"Dada a incerteza em torno da covid-19, entendemos que as pessoas estão tentando encontrar novas maneiras de prevenir ou tratar esse vírus", disse Daniel Brooks, diretor médico do Centro Banner Poison e Drug Information. "Mas a automedicação não é a maneira de fazer isso.".
Neste sábado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em seu perfil no Twitter que a hidroxicloroquina e azitromicina, juntas, tinham uma chance real de ser uma das maiores mudanças na história da medicina.
HYDROXYCHLOROQUINE & AZITHROMYCIN, taken together, have a real chance to be one of the biggest game changers in the history of medicine. The FDA has moved mountains - Thank You! Hopefully they will BOTH (H works better with A, International Journal of Antimicrobial Agents).....— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) March 21, 2020
A cidade de Lagos, na Nigéria, registrou no domingo dois casos de intoxicação por cloroquina. Aqui no Brasil, várias farmácias observaram o esgotamento do medicamento após a divulgação de que ele poderia ajudar no tratamento da covid-19.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passou a enquadrar a cloroquina como medicamento de controle especial para evitar que a sua falta prejudique pacientes que já o utilizam para o tratamento de outras doenças.
Por: uol
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