POLÍTICA / Moro acata denúncia contra Dirceu, Duque e mais cinco
Nesta quarta-feira (29) o juiz federal Sérgio Moro recebeu uma nova denúncia do Ministério Publico Federal (MPF) contra o ex-ministro José Dirceu e o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque. Os dois já foram condenados em processos anteriores na Operação Lava Jato. Além deles, mais cinco pessoas estão envolvidas nesta nova denúncia do MPF.
Desta vez a denúncia diz respeito a 30ª fase da Operação, batizada de “vício”, onde aponta que Duque ajudou uma empresa de tubos a fechar contratos com a Petrobras e, para isso, recebeu R$ 7 milhões em propina. Os casos teriam ocorrido entre 2009 e 2012.
De acordo com a denúncia, Duque viabilizou um contrato de R$ 450 milhões para a Apolo Tubulars, mediante o pagamento de R$ 7 milhões em propina.
“As vantagens ilícitas pactuadas foram transferidas pela Apolo Tubulars para a empresa Piemonte, pertencente a Júlio Camargo. Posteriormente, Renato Duque solicitou a Júlio Camargo que a sua parcela na propina, cabível em decorrência de suas intervenções, fosse repassada ao núcleo político capitaneado por José Dirceu. Assim, cerca de 30% dos valores recebidos por Júlio Camargo, o que equivale a R$ 2.144.227,73, foram transferidos ao ex-ministro da Casa Civil”, afirma o MPF.
A denúncia reforça ainda que, para dissimular os repasses de vantagens indevidas, Júlio Camargo custeou despesas decorrentes da utilização por José Dirceu de duas aeronaves. Julio Camargo também providenciou a transferência de valores para José Dirceu, mediante contrato falso celebrado entre as empresas Auguri e Credencial, esta controlada por Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo. Os pagamentos decorrentes do referido contrato totalizaram R$ 688.633,07 e ocorreram entre 12/03/2012 e 30/07/2012. Por: Radiosociedadea / Foto: Rodolfo Buhrer / Paraná Portal
De acordo com a denúncia, Duque viabilizou um contrato de R$ 450 milhões para a Apolo Tubulars, mediante o pagamento de R$ 7 milhões em propina.
“As vantagens ilícitas pactuadas foram transferidas pela Apolo Tubulars para a empresa Piemonte, pertencente a Júlio Camargo. Posteriormente, Renato Duque solicitou a Júlio Camargo que a sua parcela na propina, cabível em decorrência de suas intervenções, fosse repassada ao núcleo político capitaneado por José Dirceu. Assim, cerca de 30% dos valores recebidos por Júlio Camargo, o que equivale a R$ 2.144.227,73, foram transferidos ao ex-ministro da Casa Civil”, afirma o MPF.
A denúncia reforça ainda que, para dissimular os repasses de vantagens indevidas, Júlio Camargo custeou despesas decorrentes da utilização por José Dirceu de duas aeronaves. Julio Camargo também providenciou a transferência de valores para José Dirceu, mediante contrato falso celebrado entre as empresas Auguri e Credencial, esta controlada por Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo. Os pagamentos decorrentes do referido contrato totalizaram R$ 688.633,07 e ocorreram entre 12/03/2012 e 30/07/2012. Por: Radiosociedadea / Foto: Rodolfo Buhrer / Paraná Portal
Réus
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