O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello determinou, nesta quinta-feira (7), a quebra de sigilos bancário e fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no período de 1º de janeiro de 2014 a maio de 2017.
Na decisão, o ministro também estabeleceu as quebras de sigilo da irmã de Aécio, Andréa Neves, do primo e assistente do senador, Frederico Pacheco de Medeiros, e de Mendherson Souza, ex assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
Conforme denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo, Aécio pediu e recebeu de Joesley Batista, proprietário da JBS, propina de R$ 2 milhões. A quantia teria sido pedida pela sua irmã para efetuar o pagamento do advogado de defesa do senador. Para a PGR, o dinheiro, no entanto, era referente a favores prestados pelo senador ao grupo J&F.
Já Frederico Pacheco e Mendherson Souza são acusados de intermediarem o recebimento dos valores, entre os meses de abril e maio deste ano, em quatro parcelas de R$ 500 mil em espécie.
Por:
metro1
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