A extrema pobreza voltou a crescer. A quantidade de famílias com rendimento per capita inferior a 25% do salário-mínimo subiu em 2015, segundo dados divulgados pela Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (2/12). Essa classe da sociedade saltou de 8%, em 2014, para 9,2% em 2015. Foi o primeiro aumento desde 2009.
O movimento, segundo o IBGE, reverte uma tendência de recuo do número de pessoas vivendo na “
pobreza extrema” no Brasil. O termo é classificado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para famílias com renda de até um quarto do salário-mínimo per capita.
Segundo o IBGE, o aumento de famílias em extrema pobreza só não foi maior por conta de pensões e benefícios que tem aumentos atrelados ao salário mínimo. Em 2015, o salário mínimo foi ajustado em 8,8%, passando de R$ 724 para R$ 788.
No período em que o salário mínimo foi reajustado, caiu de 14,8% para 13,5% os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, no entando aumentou de 15,2% para 16,9% os recursos com origem em outras fontes de rendimento, incluídos aí os benefícios de programas sociais.
Por:
www.correiobraziliense.com.br / Foto:
Ana Nascimento
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