ECONOMIA / Café da manhã dos baianos ficará mais caro
Dados mostram que a saca de 60kg do café Conillon, muito consumido pelas famílias brasileiras, está próximo de atingir o maior valor da história
Depois do aumento significativo do feijão e da carne, o leite e derivados também sofrerão reajustes, deixando o sabor do café da manhã ‘mais amargo’. O aumento é pelo mesmo motivo da alta dos preços dos primeiros alimentos citados: a severa estiagem que atingiu o Nordeste, em especial o sul da Bahia, onde estão localizadas as maiores produtoras dos alimentos.
Do início do ano até junho, o leite longa vida registrou alta de 26,7% e o café moído disparou 17,9%, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em julho, a tendência de alta no preço das bebidas foi confirmada com variações de, respectivamente, 15,54% e 2,15% até o 15ª dia do mês.
Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo) mostram que a saca de 60kg do café Conillon, muito consumido pelas famílias brasileiras, está próximo de atingir o maior valor da história, de R$ 422, alcançado em dezembro de 2011.
Em entrevista ao R7, O economista da FGV (Fundação Getulio Vargas) André Braz fez uma avaliação e afirma que apesar do elevado preço do café, pesará mesmo no bolso dos consumidores, o valor do leite.
“O café pesa pouco no orçamento, mas o leite sozinho compromete a 1% do gasto total das famílias. Quando ele sobe de preço, o impacto é bem maior do que o do café que pesa um terço do leite”.
O economista alerta ainda que outro alimento tradicional do café da manhã, o pão francês, também está seguindo o aumento dos outros alimentos. Braz afirma que o alimento feito de trigo e leite, sempre acompanha o índice geral de preços.
“Me parece que a oferta de trigo não está tão abundante como nos últimos anos. Como o pão francês é um produto essencial, do qual poucas famílias abrem mão, acaba tendo um papel mais forte ainda no custo de vida”. Por: Varelanoticias
Do início do ano até junho, o leite longa vida registrou alta de 26,7% e o café moído disparou 17,9%, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em julho, a tendência de alta no preço das bebidas foi confirmada com variações de, respectivamente, 15,54% e 2,15% até o 15ª dia do mês.
Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo) mostram que a saca de 60kg do café Conillon, muito consumido pelas famílias brasileiras, está próximo de atingir o maior valor da história, de R$ 422, alcançado em dezembro de 2011.
Em entrevista ao R7, O economista da FGV (Fundação Getulio Vargas) André Braz fez uma avaliação e afirma que apesar do elevado preço do café, pesará mesmo no bolso dos consumidores, o valor do leite.
“O café pesa pouco no orçamento, mas o leite sozinho compromete a 1% do gasto total das famílias. Quando ele sobe de preço, o impacto é bem maior do que o do café que pesa um terço do leite”.
O economista alerta ainda que outro alimento tradicional do café da manhã, o pão francês, também está seguindo o aumento dos outros alimentos. Braz afirma que o alimento feito de trigo e leite, sempre acompanha o índice geral de preços.
“Me parece que a oferta de trigo não está tão abundante como nos últimos anos. Como o pão francês é um produto essencial, do qual poucas famílias abrem mão, acaba tendo um papel mais forte ainda no custo de vida”. Por: Varelanoticias
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