Na madrugada deste 27 de janeiro, Capim Grosso perdeu um dos maiores símbolos de sua história esportiva.
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Foto recente de Riso, o mesmo faleceu nesta segunda-feira, 27 de janeiro de 2025 |
Aos 73 anos, Risodalvo Vilas Boas de Almeida, carinhosamente conhecido como “Riso”, despediu-se deixando um legado que transcende gerações. Viúvo e pai de seis filhos, Riso foi muito mais que um jogador de futebol: ele foi um ícone, um gênio da bola que marcou profundamente a década de 70 e o início dos anos 80, conquistando admiradores em Capim Grosso e em toda a região.
Riso não era apenas um atleta; ele personificava o futebol em sua essência mais pura. Com passagens memoráveis por clubes como Botafogo, Atlântico, Monumento e União, além de times de cidades vizinhas como Senhor do Bonfim, Jacobina e Riachão do Jacuípe, Riso alcançou o auge ao defender o Fluminense de Feira de Santana em seu período mais glorioso. Irreverente, imprevisível e espetacular, ele deixou o público fascinado com sua habilidade incomum e um controle de bola que parecia desafiar a lógica.
A trajetória de Riso não cabe apenas nos relatos e crônicas que celebram suas façanhas, mas permanece viva no imaginário de quem teve o privilégio de vê-lo em campo. Ele não apenas jogava; ele transformava o futebol em arte, fazendo história em um tempo onde o esporte era paixão bruta, vivida intensamente. Mesmo após sua despedida, a lenda de Riso continuará inspirando gerações, mantendo viva a memória de um craque cuja genialidade eternizou-se nos campos e nos corações.
Riso: A Lenda!!
– Irreverente? Imprevisível? Espetacular?… Riso foi tão protagonista no futebol que só o tempo revestido de mistérios pôde colocar em discussão a sua trajetória. A história que arquivou os fatos na memória do tempo ainda promove os relatos pelos contos da bola. O seu mito é tão marcante quanto o símbolo monumental de Capim Grosso que se ostentou para o próprio contorno onde Riso muito jogou nos anos 70. Jogador de um então povoado do interior nordestino que se eternizou pelos campos jogados numa década de muitos craques. Gênio da bola que parou mais cedo do que se poderia prever, mas foi o suficiente para superar conceitos e técnicas de uma geração fanática por futebol; de tal forma, que foi o bastante para consignar o seu nome na história do esporte, o quão repercutiu pelos vastos sertões e serras tão distantes. Irreverente por não levar a sério o próprio dom, mas tinha na alma um talento tão imprevisível que levava o torcedor até pensar que o cérebro dele já estava dentro da bola; era como se a bola fosse um ima atraído pela sua própria mente. Espetacular, por ter um raciocínio intensamente veloz interligado a um destro pé enigmático; inexplicável controle com a bola em movimento, inexplicáveis relatos que o tempo jamais conseguirá provar. A lenda do futebol talvez se confunda com o fascínio da arte em campo, mas a arte propriamente fenomenal nem sempre estará ao alcance dos olhos humanos. Os anos vão passar, décadas e séculos passarão, mas o nome lendário de “Riso” permanecerá registrado na memória do futebol capim-grossense, de geração para geração…
Crônica de Nanal Vilas Boas
Por:
frnoticias, com informações de Nanal Vilas Boas, uma homenagem ao legado do esportista que foi Riso, nossa solidariedade aos familiares e amigos, assim como aos amantes do futebol arte.
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