Gás de cozinha pode chegar a R$ 140 na Bahia após novo reajuste

Baianos pagarão 7,6% a mais no botjão de 13 quilos a partir desta sexta-feira

Gás de cozinha pode chegar a R$ 140 na Bahia após novo reajuste
O mês de julho está só começando, mas a carestia do gás de cozinha parece não ter fim: a partir desta sexta-feira (01), os baianos pagarão 7,6% a mais no seu bujão de 13 kg. É o quarto reajuste desde o começo do ano. Na prática, o preço cobrado pelas revendedoras ao consumidor final subirá entre R$ 5 e R$ 7. O aumento foi confirmado pela Acelen, empresa do fundo de investimentos árabe Mubadala e atual responsável pela Refinaria Mataripe.As distribuidoras que operam na Bahia avisaram do aumento aos revendedores através de comunicados, informação confirmada pelo Sindicato dos Revendedores de Gás (Sinrevgas). Um deles foi destinado aos revendedores da Ultragaz, cujo repasse será de R$ 4,26 por botijão antes de chegar ao consumidor final.

A Acelen adota uma política de preços diferente da anterior, precificando seus produtos conforme as oscilações de preços do mercado internacional. Essas oscilações nos preços dependem de valores globais de oferta e demanda, bem como a cotação do dólar no Brasil”, disse Álvaro Brito Jr., gerente nacional de experiência do parceiro da Ultragaz. Como os reajustes acabam gerando um efeito cascata, o preço atual já estava salgado: nas revendedoras de cinco regiões apuradas pela reportagem em Salvador, o bujão estava saindo entre R$ 100 e R$ 115, a depender do modo de pagamento e do tipo de serviço (se é para entregar em casa ou retirar na revendedora). Com o acréscimo, o gás de cozinha pode chegar a R$ 122. Em outras cidades da Bahia, a dor no bolso vai ser ainda maior: o morador de Barreiras, no Oeste, verá seu bujão subir para R$ 140.

No Sul, quem mora em Ilhéus terá de desembolsar R$ 135. Na comparação com o cenário pré-pandemia, essa despesa praticamente dobrou de preço: em 2020, era possível comprar gás a R$ 68. Considerando o salário mínimo de R$ 1212, as famílias comprometem 8,9% do orçamento para conseguir cozinhar. E justamente pelo fato de o baiano receber seu faz-me-rir em real, e não em dólar, que norteia o Preço de Paridade de Importação (PPI) adotado tanto pela Petrobras quanto pela Acelen, o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP) Deyvid Bacelar considera a motivação desses reajustes sucessivos injusta. “É muito mais barato produzir combustível no Brasil, o que a Petrobras faz. Todo o custo dela é em real, e a distância que esse combustível precisa percorrer até os postos é bem menor. O que seria justo é calcular quanto custa fabricar cada produto, adicionar uma margem de lucro justa e vender”, frisou.

Por sua vez, a Acelen mantém o posicionamento defendido nos reajustes anunciados anteriormente, argumentando que o preço final para os derivados de petróleo, a exemplo do gás de cozinha, é calculado considerando uma série de variáveis, como o preço do barril de petróleo cru, o frete e a taxa de câmbio. “A Acelen afirma sua aposta em uma política transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado”, disse a companhia em nota. Curiosamente, em 1° de maio, o reajuste deixou o bujão 10,7% mais barato. Para quem cozinha, seja o arroz-feijão de todo dia ou quentinhas para ganhar um trocado, a notícia é uma dor de cabeça a mais. “Não dá para acreditar. O ser humano não tem um minuto de paz. Daqui a pouco, as famílias terão que cozinhar com lenha”, reclamou a vendedora Simone Oliveira, que já pagava mais de R$ 100 pelo seu bujão.

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