SAÚDE / Sobe para 20 o número de casos de sarampo confirmados na Bahia
Cinco novos casos de sarampo foram confirmados nos municípios de Santo Amaro, três em Gandu, um em Ituberá, um em Andorinha e outro no município de Palmeiras. A investigação epidemiológica concluiu que os casos registrados em Gandu e Ituberá estão associados ao surto de Santo Amaro.
Em nota, a Sesab informou que, com estes novos casos, até essa quarta-feira (9), foram contabilizados 20 casos de sarampo em residentes na Bahia, sendo 12 em Santo Amaro, 3 em Gandu, 1 em Ituberá (estes relacionados ao surto em Santo Amaro), 1 em Andorinha (importado de São Paulo), 1 em Jacobina, 1 em Palmeiras e 1 em Salvador (estes dois últimos importados da Europa).
Até o dia 5 de outubro, foram notificados na Bahia 509 casos suspeitos de sarampo, sendo 263 descartados e 20 confirmados. Os demais permanecem em investigação.
Na segunda-feira (7), começou a Campanha Nacional de Vacinação contra a doença. Até a semana passada, um terço da população baiana com menos de 50 anos ainda não estava imunizada contra a doença. De acordo com informações da Coordenação de Imunização da Sesab, até setembro, a cobertura vacinal na Bahia contra o sarampo nessa faixa etária era de 66%. Ou seja, 34% do público que tem direito a se vacinar na rede pública não estava imunizado.
A Bahia recebeu 286 mil doses da vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, rubéola e sarampo. A campanha de vacinação acontecerá em duas etapas: a primeira tem como alvo crianças não vacinadas de seis meses até 5 anos - o Dia D será 19 de outubro. Depois será a vez de vacinar a população de 20 a 29 anos, entre os dias 18 e 30 de novembro, com Dia D em 29 de novembro.
De acordo com dados de 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), a Bahia tem 1,2 milhão de crianças de zero e cinco anos. Já os jovens entre 20 e 29 anos somam 2,1 milhões pessoas no estado, segundo a Pnad Contínua, de 2018. Os baianos nos grupos de risco passam dos 3,3 milhões.
O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, grave, que pode acometer pessoas não vacinadas em qualquer idade. A transmissão acontece através de secreções nasais ao tossir, expirar ou falar.
Os sintomas da doença aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição ao vírus. Incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. Além disso, em casos mais graves, pode causar também infecção nos ouvidos, pneumonia, diarreia, convulsões e lesões no sistema nervoso.
Por: tribunafeirense
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