A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu rejeitar um dos 2 pedidos de soltura do ex-presidente Lula. A defesa alegava irregularidade na atuação do ministro do STJ Félix Fischer ao analisar o caso.
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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
O relator do HC, ministro Edson Fachin iniciou a votação manifestando-se contra a concessão de liberdade. Ele alegou que, mesmo monocraticamente, a
decisão de Félix Fischer está amparada em regimento interno. Fachin, porém, ressaltou que o princípio da colegialidade é "
recomendada ou mesmo necessária", ainda que não obrigatória.
A decisão de Fachin foi acompanhada por Gilmar Mendes, para quem a Quinta Turma do STJ julgou o recurso da defesa de Lula, assim como Celso de Mello e a ministra Cármen Lúcia.
Ricardo Lewandowski foi o único a se posicionar favorável à realização de um novo julgamento no STJ, entendendo que "
a defesa de Lula foi cerceada". Para o ministro, a sentença proferida por Fischer "
negou a apreciação completa do caso" pelo colegiado da Corte e "
ofendeu o devido processo legal".
Voto vencido, permaneceu o entendimento que o HC deveria ser negado. A 2ª Turma analisa agora o segundo pedido da defesa, que trata da suspeição do então juiz Sérgio Moro ao deliberar a sentença de Lula. O pedido, porém, não se baseia nas
reportagens do The Intercept Brasil, já que a defesa protocolou o HC quando da
aceitação de Moro para ser ministro do governo Bolsonaro.
Por:
sputniknews
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