Segundo a colunista Mônica Bérgamo, da
Folha, material mostra que procurador queria cumprir busca antes da posse de petista como senador: "
Agora ou nunca"
|
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram/Montagem |
Diálogos cedidos pelo
The Intercept à
Folha de S. Paulo indicam que, em 2018, o procurador Deltal Dallagnol quis acelerar as ações contra o eleito senador Jaques Wagner (PT), um dos braços direito do ex-presidente Lula. Segundo a colunista Monica Bérgamo, Deltan afirmou que a atitude seria importante por uma “
questão simbólica”.
“
Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca… Temos alguma chance?”, pergunta o procurador no grupo. Identificado como Athayde, outro procurador(provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “
As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam “
pedir reconsideração”.
Deltan então mostra pressa: “
Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”. Athayde argumenta que isso não irá “
impedir o foro”, mas Dellagnol rebate ao ressaltar que os mandados de busca e apreensão só podem ser cumpridos “
antes da posse” – Jaques Wagner foi eleito em 2018 com 35,71%.
Uma procuradora pondera ao lembrar que o petista já havia sido alvo de busca, mas Deltan reforça a importância por uma “
questão simbólica”. “
Mas temos que ter um caso forte”, justifica. Athayde diz ainda que seria mais fácil que Wagner aparecesse em outro caso de maior repercussão e Dallagnol se anima com a possibilidade. “
Isso seria bom demais”, diz ele.
Por:
bahia.ba
Nenhum comentário:
Obrigado pelo seu comentário. A área de comentários visa promover um debate sobre o assunto tratado na matéria e não troca de ofensas entre leitores. Comentários anônimos e com tons ofensivos, preconceituosos e que firam a ética e a moral não serão liberados.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site Val Bahia News.