BRASIL / Militares são presos por suspeita de executar Marielle Franco
Reprodução: Rede Globo |
Integrantes da Delegacia de Homicídios e do Ministério Público do Rio deflagraram uma operação para prender ao menos dois suspeitos de estarem no carro utilizado no crime. A ação foi feita com equipes reduzidas para evitar chamar atenção. Às 5h, equipes já cumpriam mandados de prisão em endereços dos suspeitos.
A Folha confirmou a existência da operação e que os dois presos são policiais militares. Suas identidades, contudo, não foram confirmadas pela reportagem. Segundo o jornal O Globo, um dos presos é o policial militar reformado Ronnie Lessa, 48. Ele seria um dos suspeitos de ter atirado a arma que matou a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes.
Gomes levava Marielle e uma assessora de um evento da Lapa, centro, para a Tijuca, zona norte. No meio do caminho, em uma região do centro conhecida como Cidade Nova, um carro emparelhou com a do vereadora e uma pessoa disparou, segundo a polícia, uma arma automática.
Segundo o jornal O Globo, o policial Lessa foi preso em sua casa, no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste. O local é o mesmo que o presidente Jair Bolsonaro tem casa.
A operação desta manhã foi a primeira com a participação do Ministério Público do Rio, por meio do Gaeco, que é o grupo de combate ao crime organizado. Essa unidade investiga crimes principalmente relacionados às milícias no Rio.
De acordo com o jornal carioca, Lessa entrou na lista de suspeitos após ser vítima de uma emboscada, em 28 de abril, trinta dias depois do assassinato da vereadora.
Segundo o portal G1, um segundo suspeito seria o policial militar reformado Élcio Vieira de Queiroz, 36. Ele seria suspeito de estar no carro quando os tiros contra a vereadora foram disparados.
Ronnie Lessa (D) e a ação da PM no condomínio Vivendas da Barra para prendê-lo | Reprodução/TV Globo |
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