POLÍTICA / Em carta a ministro, mãe de Cazuza exige ‘respeito’ por frase nunca dita pelo filho
Em entrevista à Veja, Ricardo Vélez Rodríguez (Educação) afirmou que cantor “pregava que liberdade é passar a mão no guarda”; autoria não é do artista
Lucinha Araújo, mãe de Cazuza (1958-1990), fez uma carta aberta exigindo que Ricardo Vélez Rodríguez, ministro da Educação, respeite o seu filho, informa o colunista Anselmo Gois, de O Globo.
Em entrevista à Veja, Vélez afirmou que Cazuza “pregava que liberdade é passar a mão no guarda”.
Segundo a publicação, Cazuza, porém, nunca disse essa frase. A gozação — que na versão original incluía a palavra “bunda” — foi feita pela turma do humorístico “Casseta & Planeta” nos anos 1980.
“Se meu filho estivesse vivo, tenho certeza de que ele me pediria piedade”, escreveu Lucinha. “Mas como não sou ele e minha idade suprimiu os panos quentes, considero inadmissível uma pessoa, ocupando o cargo que ocupa, não ter a preocupação de, sem compromisso com a verdade, citar uma pessoa pública”, continuou ela, que, desde morte do filho, há 28 anos, dedica-se ao trabalho voluntário de amparar crianças, jovens e adultos soropositivos
No fim, Lucinha escreveu que gostaria de deixar aberta a possibilidade de o ministro se retratar publicamente, “para que não seja necessário ter de tomar providencias jurídicas”.
Por: bahia.ba
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| O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Em entrevista à Veja, Vélez afirmou que Cazuza “pregava que liberdade é passar a mão no guarda”.
Segundo a publicação, Cazuza, porém, nunca disse essa frase. A gozação — que na versão original incluía a palavra “bunda” — foi feita pela turma do humorístico “Casseta & Planeta” nos anos 1980.
“Se meu filho estivesse vivo, tenho certeza de que ele me pediria piedade”, escreveu Lucinha. “Mas como não sou ele e minha idade suprimiu os panos quentes, considero inadmissível uma pessoa, ocupando o cargo que ocupa, não ter a preocupação de, sem compromisso com a verdade, citar uma pessoa pública”, continuou ela, que, desde morte do filho, há 28 anos, dedica-se ao trabalho voluntário de amparar crianças, jovens e adultos soropositivos
No fim, Lucinha escreveu que gostaria de deixar aberta a possibilidade de o ministro se retratar publicamente, “para que não seja necessário ter de tomar providencias jurídicas”.
Por: bahia.ba
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