Cerca de 30 agricultores (as) familiares que são atendidos com ATER – lotes 30 e 31, executada pela FATRES em parceria com a SDR/Bahiater, participaram nesta quinta-feira (15/11), da atividade coletiva selecionada de 16 horas na comunidade de Capoeira do Milho em Várzea da Roça-BA.
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Além de roda de conversa, vivência em campo, o intercâmbio foi marcado de muita dinâmica e animação. |
Além dos agricultores (as), participaram também a equipe de técnicos e Coordenadores do Projeto da FATRES. O objetivo da atividade coletiva foi promover o intercâmbio entre agricultores de seis municípios do Território do Sisal onde a FATRES atua com os dois lotes do projeto – Lote 31- Monte Santo, Cansanção, Itiúba e lote 30 – Nordestina, Queimadas e Santaluz juntamente com a comunidade de Campeira do Milho, a fim de conhecer a experiência organizativa da associação comunitária, uma experiência de 25 anos de desenvolvimento local.
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Antes de ir para campo, agricultores (as) conheceram a lógica organizativa da associação. |
A Coordenadora da Chamada Pública de ATER – Lote 31, Katia Amoedo afirmou que a atividade é como se fosse a parte prática das atividades de associativismo que acabaram de realizar nos dois últimos meses. “
Viemos entender uma associação comunitária que já tem 25 anos de experiência de luta e que mesmo as coisas não sendo fáceis, mas que se reconhecem naquilo que uma associação é fundamentada que é no coletivo”. Disse a Coordenadora.
Durante o encontro, agricultores puderam dividir experiências e saberes, o jovem beneficiário, Roniel Santana de Souza (30), da comunidade de Laje da Gameleira em Cansanção disse ter visualizado o que na sua comunidade também é feito no dia a dia, porém falta um planejamento igual ao da associação de Capoeira. “
Eu faço de tudo um pouco mais na prática no dia a dia eu Crio Caprino e Ovinos porque é mais rentável, então eu vou levar essa experiência que eles têm aqui para minha propriedade”. Disse Roniel, apesar de já ter aprendido a produzir a ração de engorda, disse ter mais necessidade de investimento no aprisco.
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Tando de forma coletiva como individual os agricultores (as) e associados de Capoeira do Milho criam animais de raça como Dorper, Angulo Nubiano e Boer e já disputam em torneios e feiras de animais |
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Já na parte mais comunitária me chamou muito atenção a organização da casa de Farinha, é um exemplo fundamental que além de ser fonte de renda para as famílias, eles têm um plano de aproveitamento para ração animal”. Conclui o jovem.
Atividade se estendeu até o dia 16/11 na FATRES, onde os participantes partilharam seus aprendizados e avaliaram as ações do projeto.
Por:
fatres
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