De acordo com o Conasems, profissionais deixaram de atuar como servidores municipais para trabalhar sob regime de contratação federal, o que gerou déficit de 2,8 mil profissionais
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Foto : Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Um terço dos brasileiros inscritos para substituir os profissionais cubanos no Mais Médicos abandonou vagas em unidades de Saúde da Família para atuar no programa federal. A troca criou um déficit de cerca de 2,8 mil profissionais em outras localidades, de acordo com um mapeamento apresentado ontem (29) pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
Reportagem publicada ontem pelo jornal
O Estado de S. Paulo apontou que mais da metade das vagas preenchidas em sete Estados brasileiros foram ocupadas por médicos que migraram de uma cidade para outra.
Na prática, os profissionais que atuavam como servidores das prefeituras no programa Estratégia Saúde da Família migraram para outro posto de saúde para fazer exatamente o mesmo trabalho, porém sob regime de contratação federal. Enquanto nas prefeituras o salário geralmente fica abaixo de R$ 10 mil, o Mais Médicos oferece bolsa de R$ 11,8 mil e auxílio mensal para pagamento de aluguel, alimentação e transporte.
Por:
metro1
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