Cuba anunciou nesta quarta-feira (14) que não irá mais participar do Program Mais Médicos e culpou o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pela decisão.
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Karina Zambrana /ASCOM/MS |
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O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, com referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-Americana da Saúde e o que foi acordado com Cuba(…) ", afirmou o Ministério da Saúde de Cuba por meio de nota obtida pela agência Reuters.
Segundo a revista
Exame, a ilha caribenha solicitou o retorno de mais de 11 mil médicos que atualmente trabalham no Brasil.
O Mais Médicos é um programa do governo federal lançado em 2013 pela então presidente Dilma Roussef (PT). Seu objetivo é levar cobertura médica para áreas onde há escassez ou ausência desses profissionais.
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Nestes cinco anos de trabalho, perto de 20 mil colaboradores cubanos ofereceram atenção médica a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de 3 mil 600 municípios, conseguindo atender eles um universo de até 60 milhões de brasileiros na altura em que constituíam 88% de todos os médicos participantes no programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história", afirmou o Ministério da Saúde de Cuba em sua nota.
Por:
sputniknews
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