Um grupo de empresários partidários do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) está pagando por "
disparos em massa" de mensagens pelo WhatsApp. Cada contrato para este fim chega a custar até R$ 12 milhões. A medida, contudo, é ilegal.
|
AFP 2018 / Miguel Schincariol |
A informação foi publicada pela
Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (18).
A medida é ilegal porque a doação de empresarial para campanhas está proibida por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Outra ilegalidade é o uso de base de dados de terceiros para disparar mensagens — a lei eleitoral permite que os candidatos utilizem apenas suas próprias listas de números.
Uma das empresas envolvidas no escândalo é a Havan. O proprietário da companhia, contudo, afirmou ao jornal que não sabe o que é disparo em massa.
Ainda de acordo com a
Folha de S. Paulo, uma das empresas contratadas por Bolsonaro para administrar grupos de WhatsApp tem uma estratégia para driblar a legislação brasileira. A AM4, que recebeu R$ 115 mil da campanha do presidenciável do PSL, cria números nos Estados Unidos para burlar as restrições ao tamanho de grupos e filtros de spam impostos pelo aplicativo no Brasil.
Por:
sputniknews
Nenhum comentário:
Obrigado pelo seu comentário. A área de comentários visa promover um debate sobre o assunto tratado na matéria e não troca de ofensas entre leitores. Comentários anônimos e com tons ofensivos, preconceituosos e que firam a ética e a moral não serão liberados.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site Val Bahia News.