POLÍTICA / Chefe do Exército revela que militares não aceitam Lula candidato
Em entrevista publicada hoje (9) pelo jornal O Estado de São Paulo, o militar foi questionado sobre uma eventual vitória nas urnas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O comandante máximo do Exército, General Villas Bôas, disse que as próximas eleições podem ter a legitimidade questionada por candidatos opositores ao vencedor do pleito.
Em entrevista publicada hoje (9) pelo jornal O Estado de São Paulo, o militar foi questionado sobre uma eventual vitória nas urnas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nós somos instituição de Estado que serve ao povo. Não se trata de prestar continência para A ou B. Mas, sim, de cumprir as prerrogativas estabelecidas a quem é eleito presidente. Não há hipótese de o Exército provocar uma quebra de ordem institucional. Não se trata de fulanizar", ponderou o general.
"O pior cenário é termos alguém sob judice, afrontando tanto a Constituição quanto a Lei da Ficha Limpa, tirando a legitimidade, dificultando a estabilidade e a governabilidade do futuro governo e dividindo ainda mais a sociedade brasileira. A Lei da Ficha Limpa se aplica a todos", completou.
A manifestação do general gerou revolta do Partido dos Trabalhadores (PT), que divulgou uma nota de repúdio ao que chamou de declarações "de cunho autoritário e inconstitucional". "É uma manifestação de caráter político, de quem pretende tutelar as instituições republicanas", disse o partido. "É muito grave que um comandante com alta responsabilidade se arrogue a interferir diretamente no processo eleitoral, algo que as Forças Armadas não faziam desde os sombrios tempos da ditadura", diz o texto.
Por: metro1
Em entrevista publicada hoje (9) pelo jornal O Estado de São Paulo, o militar foi questionado sobre uma eventual vitória nas urnas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nós somos instituição de Estado que serve ao povo. Não se trata de prestar continência para A ou B. Mas, sim, de cumprir as prerrogativas estabelecidas a quem é eleito presidente. Não há hipótese de o Exército provocar uma quebra de ordem institucional. Não se trata de fulanizar", ponderou o general.
"O pior cenário é termos alguém sob judice, afrontando tanto a Constituição quanto a Lei da Ficha Limpa, tirando a legitimidade, dificultando a estabilidade e a governabilidade do futuro governo e dividindo ainda mais a sociedade brasileira. A Lei da Ficha Limpa se aplica a todos", completou.
A manifestação do general gerou revolta do Partido dos Trabalhadores (PT), que divulgou uma nota de repúdio ao que chamou de declarações "de cunho autoritário e inconstitucional". "É uma manifestação de caráter político, de quem pretende tutelar as instituições republicanas", disse o partido. "É muito grave que um comandante com alta responsabilidade se arrogue a interferir diretamente no processo eleitoral, algo que as Forças Armadas não faziam desde os sombrios tempos da ditadura", diz o texto.
Por: metro1
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