O governo confirmou reportagens desta semana sobre o bloqueio dos Estados Unidos à candidatura brasileira na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em detrimento da Argentina.
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AFP 2018/ Eric Piermont |
Relatos de uma resposta negativa dos Estados Unidos à candidatura brasileira circularam em vários veículos ao longo dos últimos dias. De acordo com o jornal
O Estado de São Paulo, os Estados Unidos teriam negado a adesão do Brasil em detrimento da candidatura argentina devido ao "
respaldo eleitoral" às reformas promovidas por Maurício Macri, ao contrário de Michel Temer.
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Faltaria no Brasil consenso claro sobre as reformas, especialmente por meio de respaldo eleitoral — algo que pôde ser verificado na Argentina nas últimas eleições presidenciais e legislativas", escreveu a entidade.
A decisão de formalizar a adesão à OCDE foi do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Mesmo tendo em conta o
processo moroso que pode levar anos, o ministro avaliou este como um dos legados da política econômica de Temer e pretendia encerrar a gestão da Pasta ao menos com a adesão oficialmente iniciada (a OCDE pede uma série de reformas na legislação antes de aceitar plenamente um novo membro). Já se sabe, porém, que isso não será possível.
Segundo o Correio Braziliense, os Estados Unidos devem esperar os resultados das eleições deste ano para saber o grau de comprometimento do país com o combate efetivo à corrupção e com as reformas como a da previdência. Além disso, Washington argumenta enviar dinheiro demais à OCDE e que a ampliação do quadro de pessoal da entidade exigiria repasses ainda maiores.
Na incapacidade de aceitar todas as inscrições ao mesmo tempo, conta também a época em que as aplicações foram enviadas. Partindo deste critério, a Argentina é a primeira da lista, o Brasil o sexto.
Por:
sputniknews
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