A corrupção nos contratos relacionados à Petrobras começou ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso; um dos maiores estaleiros do mundo, o Keppel Fels, de Cingapura, relata em acordo que assinou com autoridades de três países que pagou propina para assegurar que ganharia um contrato no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para a construção da plataforma P-48 para a Petrobras; o suborno de US$ 300 mil (equivalente hoje a R$ 994 mil) teria sido pago em 2001 e 2002 para "
funcionários do governo", de acordo com documento que está no Departamento de Justiça dos EUA
O estaleiro de Cingapura Keppel Fels, um dos maiores do mundo, relata em acordo que assinou com autoridades de três países que pagou propina para assegurar que ganharia um contrato no governo de Fernando Henrique Cardoso para a construção da plataforma P-48 para a Petrobras.
O suborno de US$ 300 mil (equivalente hoje a R$ 994 mil) teria sido pago em 2001 e 2002 para "
funcionários do governo", de acordo com documento que está no Departamento de Justiça dos EUA.
É a primeira vez, porém, que o estaleiro fala de pagamento de propina também no governo FHC, ainda que em escala mais reduzida.
No caso da propina paga durante o governo de FHC, ela corresponde a 0,03%, já que a P-48 custou por volta de US$ 800 milhões.
O acordo de leniência narra ainda que o Keppel Fels pagou um total de US$ 55,1 milhões ao PT e executivos da Petrobras ligados ao partido entre 2003 e 2012, num total de cinco contratos. O montante equivale a R$ 182,6 milhões em valores atuais.
Os contratos eram para a construção de plataformas para o pré-sal -P-53, P-56, P-58, P-61- e uma para a Sete Brasil, empresa que era dirigida por petistas.
As informações são de reportagem de
Mario Cesar Carvalho na
Folha de S.Paulo.
Por:
brasil247
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