Uma manifestação contra a privatização da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), órgão vinculado à Eletrobras, tomou conta do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, no norte da Bahia, nesta segunda-feira (11).
O protesto teve apoio da arquidiocese local e de comunidades indígenas, que ocuparam a sala de máquinas da represa.
Em entrevista ao
Metro1, o presidente do diretório baiano da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA), Cedro Silva, disse que o ato faz parte de uma agenda de contra a privatização da estatal.
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A Chesf é responsável pelo desenvolvimento dessa região ribeirinha da Bahia. A Chesf vale R$ 400 bilhões e querem vender por R$ 20 bilhões. A gente entende que essa privatização é de um ativo brasileiro muito importante para o país e, principalmente, para a região Nordeste", afirmou o dirigente, ao destacar que cerca de cinco mil pessoas participam da manifestação.
A expectativa do governo federal é de que a Chesf integre o conjunto de empresas que deverão ser privatizadas no ano que vem. Segundo o presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, a iniciativa está prevista para ocorrer próximo às eleições em 2018.
Por:
Metro1 / Foto:
Fábio Jean Rodrigues
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