O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça nesta sexta-feira (31) dois lobistas supostamente ligados ao PMDB. A denúncia teve como base as investigações que deram origem à 38ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Blackout, deflagrada em fevereiro de 2017. Além dos dois, outras sete pessoas também foram citadas na denúncia.
Pai e filho, eles estão presos preventivamente desde fevereiro e são acusados de movimentar U$$ 42,5 milhões em propina em contratos de navio-sonda com a Petrobras. Os beneficiados seriam funcionários da estatal e políticos ligados ao PMDB, que não tiveram os nomes revelados.
Também foram denunciados os empresários Milton e Fernando Schahin, do grupo Schahin, os doleiros uruguaios Jorge e Raul Davie, os ex-funcionários da Petrobras Agosthilde Mônaco, Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira. As nove pessoas foram acusadas por crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Caso o juiz Sérgio Moro aceite a denúncia, os acusados passam a ser réus em uma ação penal junto à Justiça Federal de Curitiba.
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