POLÍTICA / JOÃO SANTANA E MÔNICA MOURA FECHAM DELAÇÃO PREMIADA
Marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, firmaram acordo de delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato; decisão pela homologação ou não do acordo está sob responsabilidade do ministro do STF Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato na Corte; o casal é acusado de ter recebido dinheiro no exterior como pagamento de campanhas políticas
O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, firmaram acordo de delação premiada junto a Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato. A decisão pela homologação ou não do acordo está sob responsabilidade do ministro do Supremo Tribunal Federal ((STF) Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato na Corte.
A confirmação do acordo de delação foi feita pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, que pediu a realização e inclusão de três novos depoimentos no processo que poderá resultar na cassação da chapa Dilma-Temer, que venceu as eleições presidenciais de 2014.
"Considerando que é relevante sim a colheita da prova, que seja realizada a inquirição do senhor Guido Mantega, se afigura também, não menos importante, que se inquiram também o senhor João Cerqueira Santana, a senhora Mônica Regina Moura e também o senhor André Luís Reis Santana. E digo isso diante da recentíssima notícia de que as pessoas agora nominadas celebraram acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República. Acordo esse que se encontra submetido ao Supremo Tribunal Federal", destacou Dino. André Santana, citado pelo vice-procurador-geral eleitoral, era funcionário do casal.
João Santana e Mônica Moura foram presos pela Polícia Federal por determinação do juiz Sérgio Moro em fevereiro do ano passado. Eles admitiram ter recebido dinheiro no exterior como pagamento de campanhas políticas. Eles foram soltos mediante o pagamento de fiança de cerca de R$ 30 milhões.
Por: www.brasil247.com
A confirmação do acordo de delação foi feita pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, que pediu a realização e inclusão de três novos depoimentos no processo que poderá resultar na cassação da chapa Dilma-Temer, que venceu as eleições presidenciais de 2014.
"Considerando que é relevante sim a colheita da prova, que seja realizada a inquirição do senhor Guido Mantega, se afigura também, não menos importante, que se inquiram também o senhor João Cerqueira Santana, a senhora Mônica Regina Moura e também o senhor André Luís Reis Santana. E digo isso diante da recentíssima notícia de que as pessoas agora nominadas celebraram acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República. Acordo esse que se encontra submetido ao Supremo Tribunal Federal", destacou Dino. André Santana, citado pelo vice-procurador-geral eleitoral, era funcionário do casal.
João Santana e Mônica Moura foram presos pela Polícia Federal por determinação do juiz Sérgio Moro em fevereiro do ano passado. Eles admitiram ter recebido dinheiro no exterior como pagamento de campanhas políticas. Eles foram soltos mediante o pagamento de fiança de cerca de R$ 30 milhões.
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