REGIÃO / Suspeita de doença da Raiva deixa produtores e população de Várzea do Poço, Piritiba, Mundo Novo e região, em estado de alerta
A raiva é uma doença que acomete todos os animais de sangue quente, principalmente mamíferos, inclusive o homem, sendo a principal forma de contaminação é através do contado da saliva do animal portador do vírus com qualquer ferimento ou por mordeduras, outra forma, contato de outras secreções com ferimento e/ou mucosa, a exemplo do olho.
Os sintomas mais comuns são agressividade e comportamento destrutivo, contra humanos, outros animais e objetos, inquietação, andar sem rumo, salivação excessiva e convulsões, tem também a fase paralítica com paralisia mandibular e da língua, paralisia dos membros posteriores e flacidez da cauda.
Recentemente ocorreram algumas mortes de bovinos nas cidades de Piritiba, Mundo Novo e Várzea do Poço, no interior da Bahia, a ADAB foi notificada com a informação que os sintomas se assemelham ao da Raiva, imediatamente um técnico desta instituição se deslocou até um dos locais para fazer coleta de material e encaminhar para análise, caso confirmado o caso desta doença, providências serão tomadas.
O Calmon Noticias entrou em contato com a coordenadoria Regional da ADAB, na cidade de Miguel Calmon, onde nos foram confirmadas as suspeitas e algumas orientações foram passadas para a comunidade.
“A raiva é uma doença incurável, altamente mortal, a única maneira eficaz de evitar essa doença é através de vacinação, nas cidades vacinam-se os cachorros, na zona rural, tanto os cachorros quanto o gado, vale ressaltar que o principal transmissor desta doença é o morcego. Uma das formas de reduzir o risco de contaminações é a utilização de pomadas Vampiricidas, que são passadas no ferimento onde o morcego se alimentou do sangue, pois ele sempre volta àquele local para se alimentar novamente, mas jamais devemos nos esquecer de vacinar os animais.
Se por acaso houver casos suspeitos, deve-se imediatamente comunicar a ADAB, para que sejam tomadas as devidas providências, que é a coleta de material para encaminhamento para laboratório, se passar 6 horas da morte do animal, o material a ser coletado não servirá mais, pois não haverá achados que comprovem a doença. Depois de feita a coleta, pode enterrar ou incinerar o cadáver. Não devemos esquecer os cuidados, evitar contato com secreções dos animais doentes ou suspeitos se houver necessidade, importante usar luvas e demais equipamentos de proteção”. Disse o coordenador regional da ADAD Dr. André Rios, ao Calmon Notícias.
Por: Calmon Noticias
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