O novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, processa os pais de dois menores de idade, o Facebook e o Google por causa de notícias com título modificado que relacionam seu nome como advogado da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua dentro e fora de presídios em todo o Brasil.
Moraes é autor de três processos em curso em varas cíveis no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) relacionados ao caso. Além de três pelos dois menores de idade e das gigantes da internet, são processados nestas ações mais uma empresa e outras três pessoas. Tudo começou quando o jornal "
O Estado de S. Paulo" publicou uma reportagem , em 9 de janeiro de 2015, pouco após ele assumir a SSP-SP no governo de Geraldo Alckmin.
A matéria informava que ele constava como advogado em 123 processos envolvendo a cooperativa no TJ-SP.A entidade era uma de cinco associações e empresas citadas em investigação que apura suposta formação de quadrilha e lavagem de dinheiro da quadrilha. No mesmo dia, o jornalista Luís Nassif reproduziu um resumo da notícia em seu blog, com o título "
Secretário que deveria combater o PCC advogou para cooperativa de vans".
A notícia rapidamente espalhou-se pelas redes sociais e pouco depois apareceu no "
Portal Metrópole", uma página no Tumblr, com o seguinte título: "
O novo secretário de segurança pública do Estado de São Paulo foi advogado do PCC". Foi o início dos processos.
Por:
www.bahiaeconomica.com.br
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