Juízes que auxiliavam o ministro Teori Zavascki na relatoria da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal concluíram nesta sexta-feira 27, após o depoimento de Marcelo Odebrecht, as audiências com os 77 delatores da empreiteira, a fim de confirmar que seus depoimentos à força-tarefa foram dados de livre e espontânea vontade; a partir de segunda-feira 30, portanto, a presidente do STF, Cármen Lúcia, já pode homologar a delação que envolve o nome de cerca de 150 políticos, inclusive o de Michel Temer, e que deverá abalar Brasília
O processo de audiências com os 77 delatores da Odebrecht foi concluído nesta sexta-feira 27 pelos juízes que auxiliavam o ministro Teori Zavascki, morto quinta-feira 19 em um acidente aéreo, na relatoria da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
As audiências foram concluídas após o depoimento de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, nesta manhã na Justiça Federal de Curitiba. Os depoimentos têm como objetivo confirmar se os depoimentos à força-tarefa foram dados de livre e espontânea vontade pelos executivos.
Com a conclusão desse processo, o caso agora está nas mãos da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que já poderá homologar a delação a partir de segunda-feira 30. A delação envolve o nome de cerca de 150 políticos, inclusive o de Michel Temer, e deverá abalar toda Brasília.
Cármen também avalia como fará a redistribuição da relatoria da Lava Jato após a morte de Teori, o que deve acontecer na semana que vem. Ela já conversou sobre isso com colegas da Corte e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
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