O secretário nacional da juventude, Bruno Júlio (PMDB), pediu a exoneração do seu cargo nesta sexta-feira (6), após a negativa repercussão dos seus comentários sobre o massacre no presídio de Manaus.
Em entrevista ao
Huffpost Brasil, o secretário naturalizou um dos maiores massacres em presídios da história do Brasil e ainda defendeu "uma chacina por dia".
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Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana", disse ele, ao comentar a rebelião em Manaus que resultou na morte de 56 presos.
O Palácio do Planalto informou que a saída de Júlio do cargo foi por pedido do próprio secretário e que o presidente Michel Temer já aceitou a demissão. Foram 56 presos mortos na rebelião que durou mais de 17 horas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), no domingo (1º), se tornando o terceiro maior massacre em presídios da história do Brasil.
Por:
br.sputniknews.com / Foto:
Marcio SILVA/ AFP
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