O Ministério Público Federal (MPF) recomendou revisão de 141.481 cadastros do programa Bolsa Família na Bahia; projeto do MPF intitulado 'Raio-X Bolsa Família' aponta que estes beneficiários receberam irregularmente mais de R$ 536 milhões do programa; a investigação sugere que empresários, servidores públicos e estelionatários usaram dados de pessoas falecidas para receber o dinheiro; para o MPF, a Bahia foi o estado que mais repassou recursos para beneficiários suspeitos; entre 2013 e maio de 2016 o prejuízo com as irregularidades somaria mais de R$ 3,3 bilhões
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou revisão de 141.481 cadastros do programa Bolsa Família na Bahia. Projeto do MPF intitulado 'Raio-X Bolsa Família' aponta que estes beneficiários receberam irregularmente mais de R$ 536 milhões do programa.
A investigação sugere que empresários, servidores públicos e estelionatários usaram dados de pessoas falecidas para receber o dinheiro. Entre as cidades baianas com mais casos suspeitos de irregularidade estão São Francisco do Conde, Tremedal, Ipecaetá, Gongogi e Itaju do Colônia.
Para o MPF, a Bahia foi o estado que mais repassou recursos para beneficiários suspeitos. Entre 2013 e maio de 2016 o prejuízo com as irregularidades somaria mais de R$ 3,3 bilhões.
O estado foi o que teve mais cartões do Bolsa Família bloqueados e o segundo em benefícios cancelados, depois que o governo federal identificou rendas superiores às exigidas no programa. Em todo país, foram expedidas recomendações para que 4.703 prefeituras realizem visitas domiciliares aos beneficiários suspeitos.
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