Enquanto a maioria dos senadores do PMDB votou contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff, parlamentares de outros partidos da base de Michel Temer, como PSD e PSDB, se irritaram com a mudança de planos; os senadores José Medeiros (PSD-MT) e Alvaro Dias (PV-PR) vão nesta quinta-feira ao STF contra o resultado; já o PSDB, que também havia feito duras críticas contra o gesto de parte do PMDB a favor de Dilma, recuou com receio de que o tribunal determinasse que tudo fosse julgado novamente e que Temer voltasse ao posto de interino
Na votação que afastou Dilma Rousseff definitivamente da presidência da República, nesta quarta-feira 31, a maior parte da bancada do PMDB no Senado mudou de posição a favor de Dilma quando votou separadamente a perda de direitos políticos da petista.
O gesto, endossado e talvez articulado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) – que fez um discurso aos senadores defendendo seu posicionamento – causou espanto e bastante irritação no resto da base do governo Michel Temer, especialmente em PSDB e DEM.
Nesta quinta-feira 1º, os senadores José Medeiros (PSD-MT) e Alvaro Dias (PV-PR) vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) apresentar um recurso contra o resultado da votação. Já o PSDB recuou da ideia.
O receio dos tucanos é que o tribunal determine que todo o julgamento seja realizado novamente e Temer volte, nesse caso, ao cargo de presidente interino. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), definiu a intenção de recorrer ao Supremo como "
transformar vitória em derrota", conforme relato do jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. Por:
Brasil 247
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