POLÍTICA / MPF de Brasília diz que “pedalada” não é crime. E isso importa, senadores?
Diz a Folha que o Ministério Público Federal do DF mandou arquivar o processo sobre “pedaladas” do governo Dilma no BNDES.
O promotor entender por entender que os atos “não configuram crime”, mas “um simples inadimplemento contratual quando o pagamento não ocorre na data devida, não se tratando de operação de crédito”.
O entendimento do MP é, segundo a matéria da Folha, oposto ao dos ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) que, em abril de 2015, analisando denúncia do Ministério Público junto ao TCU, apontaram que o não pagamento ao BNDES e a outros bancos e fundos públicos (Caixa, BNDES e FGTS) se enquadraria no conceito de operação de crédito”.
Diz o jornal que “essa decisão de abril de 2015 do TCU foi uma das bases para a reprovação das contas de governo da presidente de 2014, o que ocorreu em processo separado julgado em outubro de 2015. Ela também é base para o pedido de esclarecimento da presidente sobre problemas semelhantes detectados contas de 2015.”
O MP informa que está tratando apenas do caso do BNDES e que as dívidas referente aos outros bancos ainda estão em análise, mas colocou uma baliza clara entre o que é empréstimo e aquilo é obviamente dívida e recomendou multa a alguns servidores, mas disse que não se configura crime.
E crime é o que se exige para um processo de impeachment.
Certamente, porém, os nossos senadores, com seus filhos e afilhados devidamente empregados no novo governo, dirão que “não vem ao caso”.
E, querendo, tem até já tem uma desculpa ao seu nível de inteligência.
É que o nome do procurador que mandou arquivar é Ivan Cláudio Marx.
Marx, estão vendo? É comunista até no sobrenome!!!
Por: Tijolaco
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