
Acusado de participar de esquema de desvios na Caixa, o empresário Alexandre Margotto negociação delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato e diz ter detalhes de reuniões de políticos com Lúcio Funaro (à esquerda), operador de Eduardo Cunha e de quem é ex-sócio; Margotto cita o nome do ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, que foi vice-presidente de Pessoa Jurídica no banco; Geddel confirma os encontros com os dois, mas diz não se lembrar com exatidão do que tratava no escritório de Funaro, quem chama de "
um conhecido".
Em fase de negociação de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, o empresário Alexandre Margotto, acusado de participar de esquema de desvios na Caixa Econômica Federal, diz ter detalhes de reuniões de políticos com Lúcio Funaro, operador de Eduardo Cunha e de quem é ex-sócio.
Segundo reportagem de Fábio Fabrini e Fabio Serapião, do Estadão deste sábado, Margotto cita aos investigados o nome do atual ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, que foi vice-presidente de Pessoa Jurídica no banco, como um dos que frequentava o escritório da dupla em São Paulo.
Geddel confirma os encontros com os dois, mas diz não se lembrar com exatidão do que tratava no escritório de Funaro, quem chama de "um conhecido", nem das datas e do número de vezes que esteve no local. "
Ia por cortesia, não foram tantas vezes", disse o ministro, que também se encontro com Funaro em Brasília, além da capital paulista.
De acordo com as investigações da Procuradoria Geral da República, Margotto ficava com 4% das propinas pagas a Cunha e a Funaro no esquema da Caixa. Em troca, o banco liberava investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ele também foi sócio de Fábio Cleto, ex-vice-presidente do banco, que também negocia delação premiada.
Margotto foi alvo de busca e apreensão na Operação Sépsis, da Polícia Federal, deflagrada no início desse mês. Funaro foi preso na mesma operação. Por:
Brasil247
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