MUNDO / Argentinos vão às ruas em memória de vítimas do golpe militar
As manifestações começaram cedo, logo após a visita de Barack Obama ao memorial às vítimas da ditadura militar na Argentina. EPA/Javier Gallardo/Agência Lusa |
Homenagem
“Hoje é uma oportunidade maravilhosa para que todos os argentinos gritem: nunca mais à violência institucional", afirmou nesta quinta-feira o presidente argentino, Mauricio Macri, após uma visita ao Parque da Memória, monumento em frente ao Rio da Prata em homenagem aos mortos e desaparecidos.
Macri esteve acompanhado do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que, em seu último dia de visita à Argentina, homenageou as vitimas da ditadura no país, que durou de 1976 a 1983. Obama evitou, no entanto, fazer uma condenação clara aos ditadores argentinos, o que provocou críticas de organizações de defesa dos direitos humanos. Durante o regime, integrantes de organizações de esquerda e opositores ao regime foram duramente perseguidos.
Vigília
À tarde, milhares de pessoas são esperadas para uma vigília em frente ao Congresso argentino, num protesto que foi chamado de Encontro Memória, Verdade e Justiça, sob o slogan: “Não ao ajuste, o confisco e a repressão. 30 mil companheiros detidos e desaparecidos. Presente!”
Outros atos estão previstos em diferentes províncias do país. Em Córdoba, por exemplo, movimentos sociais e de defesa dos direitos humanos sairão em passeata sob o lema “A luta não termina: os 30 mil mais presentes que nunca”.
Em Rosário, capital da província de Santa Fé, serão plantadas árvores no Bosque da Memória, para homenagear os desaparecidos e sobreviventes da ditadura argentina. Por: Agência Brasil / Com informações das agências Télam e Prensa Latina
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