MUNDO / Planeta passa por uma das maiores extinções de animais já vistas

Onça-pintada está ameaçada de extinção no Brasil
O mundo está passando por uma das maiores extinções de animais já vistas pela humanidade. Essa onda de extinções, chamada pelos cientistas de “defaunação”, foi tema de um artigo publicado na revista Science pelo brasileiro Dr. Mauro Galetti, da Unesp, junto com pesquisadores da Universidade de Stanford e da Califórnia, nos Estados Unidos.
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Segundo a pesquisa, vivemos em meio a uma onda global de perda de biodiversidade impulsionada pela ação humana. Mas os cientistas alertam que, enquanto as imagens de satélite detectam o desmatamento, a perda da fauna é um evento que passa despercebido pelos órgãos de proteção ambiental.

Desde a última extinção de grandes mamíferos no final da Era do Gelo, há 10 mil anos, a sobrevivência dos grandes animais tem sido afetada. Desde o início das navegações, em 1500, o ser humano levou à extinção 322 espécies de vertebrados, principalmente de grandes animais em regiões tropicais. Se esse ritmo continuar, no futuro, apenas as espécies pequenas como camundongos, gambás e ratos sobreviverão na Terra.

Além das extinções, há também a queda de abundância dos animais. Nos últimos 40 anos, por exemplo, muitas espécies reduziram suas populações em cerca de 30%. A redução da abundância de invertebrados tem sido mais severa ainda, de 35% nos últimos 40 anos.

Durante o estudo, os cientistas reuniram dados populacionais de grandes mamíferos, como rinocerontes, gorilas, leões e de invertebrados, como as borboletas. O resultado é alarmante: uma em cada quatro espécies de vertebrados tem tido suas populações reduzidas. O problema também atinge os invertebrados.

Para nossa surpresa, não estamos vivendo apenas uma onda de extinção de animais, mas muitas espécies estão tendo um rápido declínio populacional. Ou seja, a extinção local é mais forte que a extinção das espécies”, disse Galetti.

Galetti afirma que, apesar de os cientistas se preocuparem com a extinção das espécies, a extinção local de populações também é um grande problema. “Algumas espécies podem não estar globalmente ameaçadas, mas podem estar extintas localmente. Essa extinção local de animais afeta o funcionamento dos ecossistemas naturais vitais ao homem”, afirmou.

A extinção de uma espécie tem um grande impacto; a redução das populações de animais causa um impacto ainda maior nos ecossistemas. Enquanto a extinção de uma espécie é um processo lento, a extinção local de populações é um processo rápido”, disse.

Segundo Galetti, a rápida diminuição das populações de vertebrados e invertebrados no planeta traz consequências para o bem-estar da humanidade. Os animais fornecem serviços ambientais imprescindíveis à sobrevivência da nossa própria espécie.

Os animais provêm alimento para a humanidade, polinizam e dispersam plantas, controlam pragas e doenças. Um planeta sem fauna trará, portanto, sérias consequências para a humanidade.

Segundo Galetti, é necessária uma “refaunação”, ou seja, é preciso proteger as áreas naturais para evitar a caça de animais e reintroduzir animais extintos em seus habitats adequados. O cientista também alerta para a necessidade de mudar os hábitos da população para que não comprem animais silvestres, além de criar consumidores responsáveis, que não usam marcas que causam a destruição de florestas.
Ilustração mostra a redução do tamanho dos mamíferos ao longo dos períodos que o homem habitou o Planeta. Na Era do Gelo, a maioria dos mamíferos pesava cerca de 180 kg. Nos últimos 5 mil anos o tamanho reduziu para 70 kg. Se extinguirmos todos os animais que estão ameaçados (44 kg) teremos um planeta em que a grande maioria dos animais selvagens não passam de 6 kg (Divulgação) Fonte: info.abril.com.br
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