A revista britânica The Economist anunciou sua escolha para o "País do Ano" de 2023, destacando três nações que se destacaram por retornarem à moderação após período turbulento.
Os escolhidos foram Grécia, Polônia e Brasil, elogiados por abandonarem o "lado selvagem" de suas trajetórias recentes.
No caso do Brasil, a publicação enfatiza a transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), definido como centro-esquerda, que assumiu o cargo após quatro anos de "populismo controverso" sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A revista descreve o governo anterior como marcado por teorias conspiratórias, apoio a práticas ambientais prejudiciais e recusa em aceitar a derrota eleitoral, culminando nos eventos golpistas de 8 de janeiro deste ano.
A The Economist destaca que, sob a liderança de Lula, o Brasil rapidamente restaurou a normalidade e implementou medidas que reduziram o desmatamento na Amazônia em quase 50%.
Apesar dos feitos brasileiros, a Grécia foi a escolhida como o "País do Ano". A revista lembra que há uma década, os gregos enfrentavam situação econômica desastrosa, mas o atual governo de centro-direita foi reeleito em junho, demonstrando a possibilidade de implementar reformas econômicas duras mesmo em tempos de crise.
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sputniknewsbr
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