Cerca de 600 mil clientes da distribuidora de energia Enel, que atende moradores de São Paulo e outros 23 municípios da região metropolitana da capital, ficaram sem eletricidade durante mais de 48 horas por conta de forte tempestade na sexta-feira
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Enel cortou mais de um terço dos funcionários antes de apagão em São Paulo |
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato à prefeitura paulistana em 2024, informou que irá solicitar à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cobrar uma “punição rigorosa” à Enel, concessionária privada de energia que atende São Paulo e 23 municípios da região metropolitana da capital paulista.
“INACEITÁVEL! Mais de 24 horas depois das chuvas, diversos bairros ainda estão sem luz.
A Enel informou que a situação só deve voltar completamente ao normal na terça-feira.
Vamos oficiar a Arsesp e a Aneel e cobrar punição rigorosa.
O povo de São Paulo não pode ficar à mercê de uma empresa que, além de cobrar tarifas absurdas, não garante o mínimo de qualidade no atendimento”, escreveu Boulos, que lidera a corrida eleitoral na capital paulista, segundo a última pesquisa Datafolha.
Em uma postagem mais recente, antes do restabelecimento do fornecimento, Boulos criticou o Prefeito Ricardo Nunes (MDB): “Comida desperdiçada, prejuízo, comércios prejudicados… Quem vive em São Paulo, está sentindo na pele a incompetência monumental da Enel. E pra piorar a situação, enquanto milhares de paulistanos estão há mais de 48 horas no escuro, o prefeito Ricardo Nunes passa o dia posando no camarote de eventos”.
A apuração, feita com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostra que, em 2019, a Enel SP possuía um colaborador para atender a cada 307 clientes em média.
Atualmente, a equipe de funcionários tem a responsabilidade de atender a uma média de 511 consumidores por colaborador.
Por:
urbsmagna
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