POLÍTICA / Em áudio, deputado do PSL cita troca de cargos por votos na Previdência
Parlamentar afirma ter conseguido um "acordo" para ter direito de indicar nomes para órgãos do governo em troca de apoio à reforma
Em um áudio que circula entre assessores do Palácio do Planalto, um deputado federal do PSL relata que parlamentares têm exigido e negociado cargos em troca de votos favoráveis à reforma da Previdência, principal projeto do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo.
Na gravação de um telefonema de 12 minutos, o deputado Gulliem Lemos (PSL-PB), conhecido como Julian Lemos, conta ao secretário-geral do PSL na Paraíba e assessor do Ministério do Turismo, Fabio Nobrega Lopes, que conseguiu, em acordo junto à Casa Civil, garantir para si o direito de indicar nomes para cargos de direção na Fundação Nacional da Saúde (Funasa) da Paraíba e na sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo Lemos, outros parlamentares buscam ou buscarão acordos semelhantes para obter cargos na administração federal em troca de votos.
Procurado, o deputado disse que pedirá à Polícia Federal que investigue a origem da gravação, que classificou como "grampo ilegal". "É uma violação gravíssima, uma agressão, um fato grave. Isso aí vai rolar Polícia Federal. É extremamente absurdo isso. Não tem nada que desabone, única coisa que vejo criminosa é a gravação ilegal. Sou um deputado federal, imagine se os deputados agora têm seu sigilo telefônico quebrado", afirmou.
Uma fonte informou ao jornal O Globo que a gravação realmente foi feita sem o conhecimento dos interlocutores. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, não quis comentar o assunto.
Por: metro1
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| Foto: Reprodução |
Na gravação de um telefonema de 12 minutos, o deputado Gulliem Lemos (PSL-PB), conhecido como Julian Lemos, conta ao secretário-geral do PSL na Paraíba e assessor do Ministério do Turismo, Fabio Nobrega Lopes, que conseguiu, em acordo junto à Casa Civil, garantir para si o direito de indicar nomes para cargos de direção na Fundação Nacional da Saúde (Funasa) da Paraíba e na sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo Lemos, outros parlamentares buscam ou buscarão acordos semelhantes para obter cargos na administração federal em troca de votos.
Procurado, o deputado disse que pedirá à Polícia Federal que investigue a origem da gravação, que classificou como "grampo ilegal". "É uma violação gravíssima, uma agressão, um fato grave. Isso aí vai rolar Polícia Federal. É extremamente absurdo isso. Não tem nada que desabone, única coisa que vejo criminosa é a gravação ilegal. Sou um deputado federal, imagine se os deputados agora têm seu sigilo telefônico quebrado", afirmou.
Uma fonte informou ao jornal O Globo que a gravação realmente foi feita sem o conhecimento dos interlocutores. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, não quis comentar o assunto.
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