A previsão para 2050, caso o desmatamento na Amazônia prossiga no ritmo atual, é de que a temperatura da região tenha um aumento médio de 1,45°C, acarretando em diversos impactos sociais, econômicos e na biodiversidade local. O alerta sobre o possível aumento da ocorrência de algumas doenças infecciosas, da demanda por energia elétrica e água e da redução na produtividade de cultivos foi publicado ontem (20) na revista Plos One por pesquisadores da Universidade Estadual do Rio (Uerj), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
O grupo analisou o impacto já sentido da retirada da cobertura vegetal na reflexão da luz solar e na capacidade de evapotranspiração da floresta sobre a temperatura do solo em regiões tropicais. “
Quando olhamos áreas tropicais que sofreram taxas maiores de desmatamento, o aumento de temperatura foi muito maior. Por exemplo, em áreas que perderam 50% de sua cobertura florestal, o aumento médio foi de 1,08°C. Em áreas com 100% de desmatamento, o aumento pode chegar a quase 2°C”, disse o ecólogo Jayme Prevedello, da Uerj, o primeiro autor do trabalho.
Por:
bahiaeconomica
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