FIQUE SABENDO! / DESEMPREGO EM MASSA: 11,6%. INFORMALIDADE EXPLODE!
![]() |
Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias |
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a informalidade vem acompanhada por uma série de fatores desfavoráveis como a falta de estabilidade, o rendimento baixo e a falta da segurança previdenciária:
“Desde o segundo trimestre de 2018, percebeu-se queda significativa da desocupação, o que seria uma notícia excelente não fosse o fato de ela vir acompanhada por informalidade. Ou seja, em termos de qualidade, há uma falha nesse processo de recuperação já que desde 2012, esse é o maior índice de informalidade medido pela PNAD Contínua”.
Entre as atividades que mais cresceram, no trimestre fechado em novembro, algumas são típicas da informalidade, como Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (mais 266 mil pessoas), Alojamento e alimentação (mais 163 mil pessoas) e Outros serviços (mais 202 mil pessoas).
Ainda que a taxa de desocupação tenha caído em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando foi 12,0% e frente a 2016 (11,9%), ela ainda representa quase o dobro do patamar de 2014, antes da crise econômica, quando registrava 6,5%. Em números absolutos são 12,2 milhões de pessoas em busca de trabalho no país.
De acordo com Cimar, devido à ausência de postos de trabalho com carteira assinada, existe uma geração de trabalho voltado para a sobrevivência, como motorista de aplicativo, ambulantes e serviços de alimentação. No entanto, como essas pessoas não se sentem seguras, elas não investem na aquisição de bens e isso trava o mercado de trabalho em um círculo vicioso.
“É importante que o mercado de trabalho volte a gerar postos com carteira para retornar a um círculo virtuoso de geração de emprego e renda, conclui Cimar.
A pesquisa mostrou, também, que o contingente de desocupados somados aos subocupados por insuficiência de horas (7 milhões) e força de trabalho potencial (7,8 milhões) chega a 27 milhões de pessoas subutilizadas no trimestre, o que representa uma taxa composta de subutilização de força de trabalho de 23,9%. Já o total de pessoas desalentadas (não buscaram trabalho) foi estimado em aproximadamente 4,7 milhões no trimestre.
Por: Adriana Saraiva/ ibge

Nenhum comentário:
Obrigado pelo seu comentário. A área de comentários visa promover um debate sobre o assunto tratado na matéria e não troca de ofensas entre leitores. Comentários anônimos e com tons ofensivos, preconceituosos e que firam a ética e a moral não serão liberados.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site Val Bahia News.