ESPORTE / Bahia vence o Atlético-PR, mas perde nos pênaltis e sai da Sul-Americana
Após ser claramente prejudicado pelo árbitro de vídeo (VAR) e perder o jogo de ida por 1 x 0 na Arena Fonte Nova, o Esporte Clube Bahia foi até a Arena da Baixada com a missão de desbancar o duro time do Atlético-PR que carregava uma sequência de 12 triunfos consecutivos no seu santuário, no entanto, o Esquadrão mesmo desfalcado e com uma escalação meio “esquisita”, jogou com muita garra e disposição, e venceu o Furacão por 1 x 0, com gol de Douglas Grolli, carregando a decisão para os pênaltis, assim como fez diante do Botafogo.
No entanto, na disputa das penalidades máximas, o Bahia foi muito mal e acabou perdendo para o Atlético-PR, dando adeus ao sonho de avançar à semifinal da Copa Sul-Americana. Vinícius e Zé Rafael desperdiçaram as duas primeiras cobranças e jogaram um balde de gelo na cabeça do torcedor tricolor. É válido lembrar que o desfecho poderia ter sido bem diferente se não fosse os erros do VAR no primeiro jogo em que anulou um gol discutível de Clayton e outro equivocadamente do meia Ramires. O Furacão enfrenta na semifinal o Fluminense.
Agora o Esporte Clube Bahia volta seu foco totalmente para o Campeonato Brasileiro, onde terá nova decisão no domingo, contra a Chapecoense, às 18h, na Arena Fonte Nova, duelo de SEIS pontos na luta contra o rebaixamento. Já o Atlético-PR visita o Internacional, no mesmo dia e horário, no estádio do Beira-Rio.
Quem avançar de Atlético-PR e Bahia embolsa uma quantia considerável. Somando todas as premiações, o Esporte Clube Bahia acumulou até aqui algo próximo com US$ 1,4 milhão (cerca de R$ 5,1 milhões), o mesmo que o Atlético-PR. Ambos receberam R$ 930 mil pela primeira fase, R$ 1,1 milhão pela segunda, R$ 1,4 milhão pelas oitavas e R$ 1,7 milhão pelas quartas. Quem chegar à semifinal, embolsa mais R$ 2 milhões, chegando a um total de R$ 7,1 milhões.
O JOGO:
A partida iniciou com os dois times nervosos em campo, porém, quando colocaram a bola no chão, o jogo fluiu naturalmente e ambos criaram chances de gol. Mais conservador e com uma marcação alta e consistente, o Bahia explorou os contra-ataques e apostou nas ligações diretas, e aos 46 minutos do primeiro tempo conseguiu abrir o placar com Douglas Grolli, quando o Atlético-PR se mostrava superior, com uma maior posse de bola e assustando o goleiro Douglas. A primeira parte também foi marcada por muitas faltas e reclamações, resultado em quatro cartões amarelos: três para o Esquadrão e um para o Furacão.
O gol deu uma acomodada no Bahia que passou boa parte do segundo tempo acuado no seu campo de defesa se defendendo das investidas do Atlético-PR que foi para o tudo ou nada empurrado pelo seu torcedor na Arena da Baixada. O jogo seguiu movimentado, pegado e truncado até os últimos minutos, porém, sem bola na rede.
Por: futebolbahiano
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