Investigação apura se senador agiu em 2005 para maquiar dados do Banco Rural repassados à CPI dos Correios
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Foto: Beto Barata/ Agência Senado |
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, opinou pelo arquivamento de inquérito instaurado no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar se o senador Aécio Neves (PSDB) agiu em 2005 para maquiar dados do Banco Rural repassados à CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão.
A investigação foi iniciada após delação do senador cassado Delcídio do Amaral, que presidiu o colegiado entre 2005 e 2006.
Em depoimento, o ex-petista afirmou que uma quebra dos sigilos da instituição financeira comprometeria políticos tucanos, entre eles o próprio Aécio, na época governador de Minas Gerais.
No entanto, para a chefe da PGR, não há provas da atuação de Aécio, segundo informações do Globo. O posicionamento de Dodge é contrário ao da Polícia Federal, que defendeu a existência de provas contra o tucano, em relatório concluído em maio.
Com o pedido da Procuradoria-Geral da República, a tendência é que o ministro Gilmar Mendes, relator do caso no Supremo, determine o arquivamento.
Por:
bahia.ba
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