POLÍTICA / Ônibus que leva Lula em caravana é atacado; policiais de SC riem.
Um grupo de pessoas tem seguido a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o Rio Grande do Sul. A organização da caravana monitorou trocas de mensagens em redes sociais e hospedagens. Identificou que os atentados têm sido praticados de maneira orquestrada, sob os olhos dos aparatos de segurança. Na tarde deste domingo (25), próximo a São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, o parabrisa do ônibus em viaja Lula foi atacado por pedras, paus e ovos. O vidro frontal foi atingido bem na altura do motorista, que teve habilidade para evitar uma tragédia.
Segundo relato do deputado federal Paulo Pimenta, a polícia nada faz. "A polícia assistiu. Poderia ter ocorrido uma tragédia. Pedras. Ovos. Pau. Polícia ria. E olhava. Gravíssimo. Criminoso o que está acontecendo", disse o parlamentar. Os integrantes da caravana estão todos bem. Mas desde os primeiros dias da caravana, em Bagé, ainda no Rio Grande do Sul, muitos trabalhadores, mulheres e idosos vêm sendo alvo de ataques e agressões.
O vandalismo em São Miguel do Oeste ocorre um dia depois de muitas pessoas terem sido feridas em Chapecó ao acompanhar ato público. Lula terminou o ato escoltado pela multidão para chegar ao hotel.
Na quinta-feira, quatro mulheres chegaram a ser atacadas com violência antes da chegada da comitiva a Cruz Alta. O PT no Rio Grande do Sul emitiu nota classificando como “bandidos e covardes” os responsáveis por esses ataques.
Personalidades políticas da região que poderiam interferir de alguma forma para que o direito de ir e vir dos integrantes da caravana fosse respeitado conseguem piorar a situação. Ontem, em discurso na convenção do PP, que indicou Luiz Carlos Heinzi para candidato a governador do Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia parabenizou os criminosos. "Vocês precisam saber da maldade que são capazes de fazer com seus adversários. Por isso que hoje quero cumprimentar Bagé, Santa Maria, Passo Fundo, Santana do Livramento, que botou a correr aquele povo que foi lá levando um condenado. Atirar ovo, levantar o relho, é para mostrar onde estamos nós, onde estão os gaúchos", disse a senadora.
Por: redebrasilatual

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