BAHIA / SEI ANALISA IMPACTOS DA SECA NO ESTADO DA BAHIA NOS ANOS DE 2016 E 2017
De acordo com a análise, os municípios atingidos pela estiagem abrangem uma área que corresponde a 54,4% da área total do Estado. O Território de Identidade Sudoeste Baiano foi o mais afetado com 20 municípios que decretaram estado de emergência, seguido pelos territórios de Irecê (19 municípios), Chapada Diamantina (18) e Semiárido Nordeste II, Sertão Produtivo e Sisal, todos com 17 municípios.
Segundo Urandi Paiva, coordenador de estatística da SEI, são cerca de 4,2 milhões de pessoas foram afetadas diretamente pela falta de chuvas no Estado. “A estiagem prolongada atinge com maior intensidade os municípios que tem como uma das atividades principais a agricultura de subsistência”, analisa Paiva. Diferentemente da seca (que é um fenômeno permanente), a estiagem pode provocar desequilíbrios hidrológicos importantes e causar desastres ambientas e humanos; além de baixar o volume de água, secar rios e nascentes e ser transformada, de fato, em uma situação de seca.
A seca atual que afeta a Bahia e o Nordeste teve início em 2012 e se intensificou desde então. Ela já dura cinco anos e é considerada a mais severa em várias décadas. A intensidade e a persistência da atual estiagem pode ser indício das mudanças climáticas, também conhecida como aquecimento global que se dá pelo aumento de temperatura média global.
Por: www.bahiaeconomica.com.br
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