CAPIM GROSSO / Profissionais da Educação realizam manifestação no centro da cidade de Capim Grosso contra a Reforma da Previdência
Com início da greve no dia 15 de Março, os representantes da Educação de Capim Grosso, já realizaram nesse período Assembleia nas dependências do Colégio Edvaldo Machado Boa Ventura, onde foi definido o calendário de atividades da categoria composto de palestras na Praça 9 de Maio, com o professor Wesley, palestra na Câmara Municipal de Vereadores, tendo como facilitadora a pessoa de Leila, representante do MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores da Bahia - manifestação na Praça Otaviano Ferreira, conforme descrito, participação na manhã desta terça-feira, 21, na Sessão da Câmara Municipal de Vereadores, com destaque também para a manifestação que acontece também nesta terça-feira, na cidade de Juazeiro da Bahia, dentre outros protestos que seguem marcando a greve dos profissionais da Educação em todo o país.
Vale citar ainda que as professoras Elisângela, Ivone, Loiane, dentre outros profissionais da educação de Capim Grosso, estiveram na quarta-feira, 15 de Março, em Salvador participando da greve geral realizada em todo o país contra a Reforma da Previdência, participação essa em unidade aos demais profissionais da Educação do Estado, evento de responsabilidade da APLB Estadual, tendo como coordenador o professor Rui Oliveira.
Como informado recentemente em matéria do Brasil de Fato, caso aprovada, a PEC 287 afetaria significativamente a economia de mais de 3 mil municípios. Assim, entre as ações que a CNTE realizará, haverá audiências nas câmaras municipais: “é muito importante o envolvimento das câmaras municipais, que os vereadores também tomem uma posição. Não é só porque a reforma é votada só pelos deputados federais em Brasília, que os parlamentos, tanto dos municípios, quanto dos estados não devam se posicionar”, conta Fátima Aparecida da Silva, que também afirma que serão solicitadas reuniões com prefeitos de diversos municípios.
Como defender a aposentadoria
A primeira tarefa nestes dez dias de mobilização, segundo Aparecida, é trabalhar para ter o entendimento comum de que “o fim da aposentadoria não é somente para os professores, é também para nossos estudantes, para as gerações que não entraram no mercado de trabalho e para os próprios pais e avós”.
A dirigente chama a população em geral a apoiar a paralisação de diversas formas: “em primeiro lugar, participando das lutas que os sindicatos e frentes no Brasil estão chamando; também pressionando os vereadores e prefeitos de suas cidades, mandando mensagens para os deputados da região, manifestando-se contrários ao fim da aposentadoria”.
Por último, outra proposta é a de "se engajar nas atividades da comunidade, falar nas igrejas, nas missas de domingo, que isto que o governo está propondo é na verdade uma grande vingança contra os pobres do Brasil e contra as mulheres, entregando ao mercado financeiro a nossa aposentadoria e a das futuras gerações”.
Por: Arnaldo Silva, com informações complementares do Portal Brasil / Foto: Facebook da Câmara Municipal de Vereadores
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