O ex-presidente Lula aproveitou sua festa de celebração de 71 anos, em São Paulo, na noite de quinta (27), para defender que o ex-governador baiano Jaques Wagner seja o substituto de Rui Falcão na presidência nacional do PT. A definição do novo líder é pauta prioritária da legenda, que precisa se repaginar para superar a Lava Jato e o resultados das eleições de 2016 - o PT perdeu quase 60% das prefeituras que conquistou em 2012.
Segundo relatos da Folha, que ouviu alguns petistas que participaram da festa de aniversário, Lula rejeitou a possibilidade de ele ser o presidente do partido e disse que Wagner seria a melhor opção para "
unificar as diferentes tendências do partido".
Outra opção aventada foi é o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, derrotado por João Doria Junior (PSDB) no primeiro turno da eleição.
Contudo, a corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), a maior tendência do PT, consultou o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, sobre a possibilidade de presidir o partido. Ex-ministro de Lula, Marinho não conseguiu emplacar um sucessor na prefeitura. Ele disse a petistas que pretende concorrer ao governo de São Paulo, "
mas encerrou a conversa dizendo-se cumpridor de missões partidárias."
Na festa, Lula também aproveitou as conversas para dizer que o PT precisa se reorganizar e ocupar o espaço de oposição no País. Caso contrário, corre o risco de encolher, como aconteceu com o PSDB após 2002. Hoje o tucanato, contudo, tem aumentado sua influência e participa do governo Temer. Por:
Jornal GGN
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