Assembleia Nacional da Venezuela iniciou nesta terça-feira, 25, um julgamento político que pode levar à destituição do atual presidente Nicolás Maduro; parlamentares também votaram a favor de que Maduro compareça a uma sessão na casa legislativa; Constituição venezuelana não prevê qualquer forma de impeachment; no domingo, Parlamento venezuelano aprovou uma declaração afirmando haver uma "ruptura da ordem constitucional e a existência de um golpe de Estado" no país
Nesta terça-feira (25), em meio a gritos e protestos dos chavistas, a Assembleia Nacional da Venezuela iniciou um julgamento político que pode levar à destituição do atual presidente Nicolás Maduro.
Os parlamentares também votaram a favor de que Maduro compareça a uma sessão na casa legislativa. A Constituição venezuelana não prevê qualquer forma de impeachment.
A única maneira de fazer um procedimento semelhante exige que a Suprema Corte do país tenha a última palavra. Porém, segundo relata a RT, a direita no Parlamento se declarou há um mês em desacato ao tribunal e no último domingo desafiou abertamente sua autoridade. Enquanto isso, os partidários de Maduro se mobilizam e marcham agora para a Assembleia Nacional.
No domingo (23), a Assembleia Nacional aprovou uma declaração afirmando haver uma "
ruptura da ordem constitucional e a existência de um golpe de Estado" no país, supostamente cometido pelo governo de Maduro em relação ao bloqueio do referendo revogatório.
O partido governante, por sua vez, denunciou a existência de uma nova Operação Condor em curso na Venezuela para tirar o presidente do poder. As Forças Armadas do país manifestaram apoio a Maduro e rejeitaram a teoria do golpe. Por:
Sputnik
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