PREPARE O BOLSO / Para reduzir déficit de 2017, governo Temer estuda aumentar impostos
A equipe econômica do governo interino de Michel Temer avalia aumentar impostos como a Cide e o PIS/Cofins. A venda de dívidas ativas da União no mercado e um programa de privatizações e concessões para tentar reduzir o rombo para algo entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões. A ideia é evitar um déficit de R$ 194 bilhões em 2017, considerado preocupante pelo governo.
A nova previsão de meta fiscal ainda não foi fechada, mesmo com a reunião da última quarta-feira de noite. A decisão é de que ela deverá ser menor do que a de 2016. A decisão deve ser tomada nesta quinta-feira (7), e deverá ser menor do que a deste ano, um déficit primário de R$ 170,5 bilhões. A decisão deve ser tomada hoje.
Em reunião com o presidente interino, Michel Temer e sua equipe econômica com líderes do Congresso, a área econômica disse que, pelos cálculos oficiais, o Orçamento de 2017 poderia registrar um déficit de R$ 194 bilhões, já prevendo a aplicação do teto dos gastos públicos – que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.
A ideia para reduzir este rombo é justamente aumentar os tributos. Mas segundo assessores, ainda não foi batido o martelo pois, neste momento de recessão econômica, muitos ministros são contra a ideia.
De um lado, a equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer fixar um rombo de até R$ 150 bilhões, mas não sabe se será possível. Já a ala política, prefere um número mais realista, na casa dos R$ 160 bilhões.
No caso da Cide, sobre combustíveis, o aumento poderia gerar entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões. Em relação ao PIS/Cofins, assessores destacaram que a medida teria de ser aprovada pelo Congresso, o que não é visto como fácil neste momento de crise. Por: Varelanoticias
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