O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, pediu nesta quinta-feira (16), durante um almoço com empresários em São Paulo, que os agentes envolvidos na investigação da Operação Lava Jato devem "
sinalizar o momento" de ela caminhar para uma definição final. A afirmação de Padilha acontece um dia após a divulgação da delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que envolveu 20 políticos, entre eles o presidente em exercício Michel Temer.
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Os principais agentes da Lava Jato terão a sensibilidade para saber o momento de aprofundar ao extremo e caminhar para a definição final. Isso tem que ser sinalizado. Na Itália não houve essa sinalização e acabaram tendo efeito deletério. Não podemos correr esse risco aqui", afirmou o ministro.
Segundo Machado, Temer negociou propina de R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB em 2012. Padilha saiu em defesa de Temer e levantou a hipótese da delação ser mentirosa. "
A citação teria que ter vindo com uma prova mínima que tal encontro existiu", afirmou o ministro.
Para respaldar sua tese, Padilha citou o caso da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), aliada de Dilma Rousseff, que também aparece na lista de Machado. "
Conheço a Jandira há muitos anos. Tenho certeza que ela não foi pedir recursos ilícitos ao Sérgio Machado. Se esse raciocínio vale para ela, vale para todos", declarou. Por:
Metro1 / Foto:
Valter Campanato/
Agência Brasil
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