A Comissão Especial do impeachment da Câmara criada na quinta-feira, dia 17, com 433 votos a favor e um contrário – começa a trabalhar na próxima segunda-feira, mas o prazo para a defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) já começou a contar. São de 10 sessões do plenário.
A oposição prometeu ontem fazer um rodízio para que sempre haja um número mínimo de deputados presentes na Casa às segundas e sextas-feiras com o objetivo de garantir quórum mínimo necessário para manter uma sessão ordinária sempre aberta e, assim, apertar o prazo de Dilma.
O presidente do colegiado será Rogério Rosso (PSD-DF) e o relator será Jovair Arantes (PTB-GO). Rosso recomendou cautela na condução dos trabalhos. “
Seguiremos na condução dos trabalhos onde teremos oportunidade de analisar os fatos sem intervenções de especulações que possam inflamar ainda mais o nosso país. Estamos recebendo um volume de informações nunca antes visto e precisamos filtrar o que de fato é passível de comprovação”, disse.
A escolha agradou em alguma medida os governistas e opositores. Atual líder do PSD, o deputado foi acusado nos bastidores por seus próprios correligionários de ser demasiadamente pró-governista.
Rosso sempre negou essa acusação. Pelo menos na atuação parlamentar, ele tem sido um fiel soldado do ministro Gilberto Kassab (Cidades), aliado do Planalto. Foto/Fonte:
Jornal Metro
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