POLÍTICA / Babá que aparece em foto polêmica de protesto desabafa: “estava no meu horário de trabalho”
Maria Angélica Lima diz que não gostou de ser exposta e que a mudança de presidente não minimiza a situação ruim da classe trabalhadora
Após o vice-presidente de Finanças do Flamengo, Claudio Pracownik, utilizar as redes sociais para falar sobre a polêmica foto em que aparece no protesto contra o governo Dilma Rousseff acompanhado da esposa, babá e filhos, foi a vez da cuidadora das crianças dar sua versão sobre o ocorrido.
Maria Angélica Lima, de 45 anos, trabalha somente aos fins de semana na residência de Pracownik e a relata em entrevista ao jornal Extra, que ao saber do debate prolongado nas redes sociais causado pela imagem que protagoniza, somente respondeu: “não estou entendendo nada” e não vê problemas no uso de fardamento enquanto cumpre sua jornada de trabalho.
“Eu não estava fazendo nada demais. Estava no meu horário de trabalho, cumprindo a minha função. Ele [Pracownik], como meu patrão, estava indo à manifestação. E eu estava indo com eles para acompanhar as crianças. Eu tenho que estar perto. E só. Mais nada. Desde o momento que a gente trabalha e tem uniforme, a gente tem de usar. Tem casas que não pedem, outras precisam. Eu acho até melhor porque preserva mais as nossas roupas”, explica.
Mãe de uma filha que deixa com outra pessoa quando está trabalhando, Maria Angélica diz que ficou incomodada com a repercussão do caso. Principalmente por entrar na internet e ver seu nome e imagens expostos. Quanto à manifestação, mostrou sinceridade ao deixar claro que no fim das contas, “os pobres sempre levam a pior”.
“As pessoas querem o impeachment e que as coisas mudem, mas não vai mudar”. A presidente Dilma saindo, quem entrar vai continuar roubando. O Brasil é assim. E quem sofre somos nós, a classe trabalhadora, a classe menor. Porque os políticos que estão com seu dinheiro, vão continuar bem. A gente que vai sempre vai levar a pior, que somos pobres. Não tem jeito”, desabafa. Por: Varelanoticias
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| (Foto: Reprodução/ Extra) |
Maria Angélica Lima, de 45 anos, trabalha somente aos fins de semana na residência de Pracownik e a relata em entrevista ao jornal Extra, que ao saber do debate prolongado nas redes sociais causado pela imagem que protagoniza, somente respondeu: “não estou entendendo nada” e não vê problemas no uso de fardamento enquanto cumpre sua jornada de trabalho.
“Eu não estava fazendo nada demais. Estava no meu horário de trabalho, cumprindo a minha função. Ele [Pracownik], como meu patrão, estava indo à manifestação. E eu estava indo com eles para acompanhar as crianças. Eu tenho que estar perto. E só. Mais nada. Desde o momento que a gente trabalha e tem uniforme, a gente tem de usar. Tem casas que não pedem, outras precisam. Eu acho até melhor porque preserva mais as nossas roupas”, explica.
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| (Foto: Reprodução/ Facebook) |
“As pessoas querem o impeachment e que as coisas mudem, mas não vai mudar”. A presidente Dilma saindo, quem entrar vai continuar roubando. O Brasil é assim. E quem sofre somos nós, a classe trabalhadora, a classe menor. Porque os políticos que estão com seu dinheiro, vão continuar bem. A gente que vai sempre vai levar a pior, que somos pobres. Não tem jeito”, desabafa. Por: Varelanoticias
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